sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Presente de grego

Hoje morreu o HM.
O HM é um amigo das aulas, dos estudos e da vida. Um caso famoso de livro, um personagem importante da história do estudo sobre a memória.
Lá pra 1950 ele ganhou um presente.
Uma cirurgia, "a cura" da sua epilepsia.
Daí por diante foi "só presente"!
O presente em que ele ficou preso, mas também o presente que ele nos deu.
Ficou amnésico, preso no hoje daquela época.
E, vivendo até hoje, nos ensinou!...

Acho que é feio dizer, mas me pergunto se a morte foi também um presente.
Um presente que o libertou desse eterno presente.
Talvez não.
Acho incrível saber que ele nunca será esquecido!

5 comentários:

  1. pri, nada disso que você disse pode ser feio, meu! e ir embora tambem não é parte da vida? e o que mais a gente pode querer, do que ser lembrado depois de ter passado por aqui? ser eterno presente. adorei seu jogo de sentido das palavras. louca por ti...

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  2. ele era meio esquecido, mas não será esquecido e soube que não tomava 'whisky cedo'. hãããã?! não?

    :P

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  3. Que coisa isso de ficar "preso no presente"! A gente ouve, fulano está "preso ao passado", ou "fulano é ancioso. Vive lá na frente". Mas nunca pensamos que estar eternamente preso ao presente pode ser o maior dos problemas.
    Me fez pensar...

    E viva a memória!

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  4. Pri, tanto "presente" que fiquei confuso com o passado, o futuro, o aqui-e-agora... Nossa!!!! A memória do presente, o presente da memória, a memória como presente, o presente de se ter memória... Adorei! Um super beijo de presente para você, no presente, e sempre de presente na memória do passado! Ih! Será que me fiz entender? Rsss... Saudades!

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Ô, nem vem, isso não te exime de me mandar e-mails!