Hoje morreu o HM.
O HM é um amigo das aulas, dos estudos e da vida. Um caso famoso de livro, um personagem importante da história do estudo sobre a memória.
Lá pra 1950 ele ganhou um presente.
Uma cirurgia, "a cura" da sua epilepsia.
Daí por diante foi "só presente"!
O presente em que ele ficou preso, mas também o presente que ele nos deu.
Ficou amnésico, preso no hoje daquela época.
E, vivendo até hoje, nos ensinou!...
Acho que é feio dizer, mas me pergunto se a morte foi também um presente.
Um presente que o libertou desse eterno presente.
Talvez não.
Acho incrível saber que ele nunca será esquecido!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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pri, nada disso que você disse pode ser feio, meu! e ir embora tambem não é parte da vida? e o que mais a gente pode querer, do que ser lembrado depois de ter passado por aqui? ser eterno presente. adorei seu jogo de sentido das palavras. louca por ti...
ResponderExcluirele era meio esquecido, mas não será esquecido e soube que não tomava 'whisky cedo'. hãããã?! não?
ResponderExcluir:P
Que bonito!
ResponderExcluirQue coisa isso de ficar "preso no presente"! A gente ouve, fulano está "preso ao passado", ou "fulano é ancioso. Vive lá na frente". Mas nunca pensamos que estar eternamente preso ao presente pode ser o maior dos problemas.
ResponderExcluirMe fez pensar...
E viva a memória!
Pri, tanto "presente" que fiquei confuso com o passado, o futuro, o aqui-e-agora... Nossa!!!! A memória do presente, o presente da memória, a memória como presente, o presente de se ter memória... Adorei! Um super beijo de presente para você, no presente, e sempre de presente na memória do passado! Ih! Será que me fiz entender? Rsss... Saudades!
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