sábado, 3 de janeiro de 2009

Ninguém podia entrar nela não... (IV)

(boas notícias, esse é o último capítulo, leia esse, esse e esse antes!)

O marido se calou e foi absorvido pelo futebol, mas eu e “as meninas” continuamos conversando.
Falamos sobre os netos, o natal e a vida...

O telefone tocou.

EU atendi.
-“Look at me, I’m already answering the phone here...”

Era pra mim. Era o landlord dizendo que o curdo estava em casa e abriria a porta pra mim.

O marido já tinha abandonado a missão, então a esposa - ainda desconfiada - pediu que sua irmã me acompanhasse até a casa.

Fomos ao portão principal e ele estava aberto. A garagem escura e fria. Passamos pelo corredorzinho até a porta principal e, pela janela da cozinha eu avistei alguém.

Alguém. Um desconhecido? Seria o mesmo curdo com novo penteado? Um psicopata? Assassino? Terrorista? (eu sempre penso nessas coisas).

Era outro curdo, inofensivo. Ufa! Lá veio o “meu” curdo com a chave.
Tô em casa agora.
Quero morar na Escócia.
End of story.

5 comentários:

  1. Cara, essa história foi show de bola! Os escoceses foram super gente fina! A mancada é querer te fazer prima do Ronaldinho... Poderia ser de um menos feio, né? Mas relaxa, parente não se escolhe mesmo, nem de brincadeira!

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  2. Cara, que história incrível!! Eu ficava ansiosa pelo 'próximo capítulo' hahaha
    Bons fluidos para o novo ano!!!

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  3. Nem nas suas piores previsões do dia de cão da volta vc podia prever uma dessas... Mas é bem o tipo da coisa que só acontece com vc mesmo né? prima do Ronaldinho!!!
    Eu acho que os escoceses que inventaram a gestão pela confiaaança: como assim eles já fizeram uma caminha pra vc?

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  4. essa história supera qqr tipo de banheiro em sao tomé. inacreditavel.

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Ô, nem vem, isso não te exime de me mandar e-mails!